Há um mês no ar, a novela Pantanal tem agradado a um público mais velho e feminino. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo SBT. O canal exibe a reprise de segunda a sábado e constatou que a maioria dos que assistem à trama de Benedito Ruy Barbosa é mulher (58%) e tem mais de 25 anos (77%). Especialistas ouvidos pela reportagem acreditam que o telespectador assíduo de Pantanal (foto) tenha visto o folhetim em 1990, quando foi ao ar pela extinta Rede Manchete.
"O público dessa novela é feito por quem viu e gostou”, afirma Nilson Xavier, criador do site Teledramaturgia. Claudino Mayer, estudioso em teledramaturgia, concorda: "As pessoas querem rever os momentos para saber como encaram as cenas 18 anos depois. É como se fosse uma retrospectiva da sua própria vida”, diz.
Paulo Sérgio Onofre, de 50 anos, é uma dessas pessoas. Para o veterinário, é extremamente divertido acompanhar as histórias, os atores e as imagens novamente. "Quando passou pela primeira vez, eu assisti à novela inteirinha. As imagens são lindas, e o texto é maravilhoso. Acho interessante ver como como as atrizes (que aparecem nuas tomando banho nos rios) estão hoje em dia”, diverte-se.
Além dos maiores de 50 – que representam 35% do público da trama –, há os mais jovens. "Meus pais não me deixaram assistir da primeira vez por conta das cenas de sexo”, diz o publicitário de 27 anos Gustavo Filippi Godoy. Já Joanna Ramon, 26 anos, viu a novela quando tinha oito anos e resolveu rever. "Acho interessante a maior parte da trama se passar no Pantanal e mostrar os pantaneiros.” (Fonte: Portal Uai)
A trupe do "CQC" (Band) já está enchendo os bolsos. Há apenas quatro meses no ar, o programa vem atraindo diversos anunciantes. Essa semana os humoristas embarcaram para Buenos Aires, onde vão estrelar dois comerciais: da Pepsi e da Axe. E, graças aos investimentos publicitários, eles já se preparam para alçar vôos internacionais, como a cobertura das Olimpíadas de Pequim. "Os chineses não estão acostumados com a liberdade de expressão. Isso será um prato cheio para nós", vibra Marcelo Tas, líder da atração, garantindo não temer a (re) pressão. "Já estamos acostumados a sofrer pressão no Brasil. Além disso, o governo chinês não quer mostrar ao mundo que é repressor." Sobre o sucesso do programa, Tas ensina: o humor feito ali respeita os entrevistados. "Para fazer humor, é preciso inteligência. Temos uma grande preocupação com a ética. Não precisamos roubar no jogo nem apelar para fazer sucesso", alfineta.
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